segunda-feira, 30 de maio de 2011

Malaxafobia

“Sinto um medo. Mas não um medo qualquer, o pior de todos os medos. O medo de amar, medo de amar alguém que não me ame, tanto quanto eu poderia amá-lo. Medo de fazer alguém sofrer, assim como já me fizeram sofrer. Na realidade, todo esse meu medo é porque outro alguém, já fez o mesmo comigo. E o meu principal medo, é de repetir esse mesmo erro.  As pessoas me dizem que eu devo arriscar, mas quando penso que devo arriscar isso me dói, profundamente, por pensar que talvez aquele que um dia disse que me amou, também estava arriscando, arriscou ferir o próprio coração nesse perigoso jogo, mas quem saiu ferida fui eu. Os curativos foram muitos, as cicatrizes ainda existem, e cada vez que olho para elas, me lembro de tudo o que passei pra chegar até aqui, e novamente, esse medo me domina. Acho que já estou ficando louca. Talvez até doente, acho que sofro de malaxafobia. Eu realmente quero amar, mas também quero ser amada, essa dor de não poder amar ninguém, por medo, me machuca profundamente. Queria poder a ter coragem pra arriscar algo novo, mas me sinto desprovida disso. Eu não consigo amar, e por conseqüência não deixo que me amem. Isso está me destruindo aos poucos, porque a solidão tem sido minha companheira, e essa dor, esse medo hoje assolam meu coração”
(Fato real, post dedicado a E.)

"Presa dentro dessa dor
Sem ninguém pra te ajudar
Presa nesse corredor
Desistindo de tentar
Presa dentro dessa dor
Não há como te salvar
Presa onde você for"♪♫
Fresno-Europa

 L.

Nenhum comentário:

Postar um comentário